Metade dos diabéticos morre devido a infarto ou AVC, mas apenas 3% temem essa complicação

Convivendo com Diabetes

Campanha da Sociedade Brasileira de Diabetes alerta sobre as consequências potencialmente fatais do diabetes

De acordo com a International Diabetes Federation (IDF), 50% dos óbitos em pacientes diabéticos se devem a problemas cardiovasculares, como infarto e AVC. No entanto, somente 3% desses indivíduos temem as consequências cardíacas da doença, segundo uma pesquisa recente da Sociedade Brasileira de Diabetes, em parceria com o Ibope Inteligência

– Só no Distrito Federal, a incidência de diabetes é de 2.475,81 casos a cada 100 mil. Ou seja, 18.003 pessoas com mais de 15 anos têm a doença, segundo o Data SUS.

  -Para conscientizar a população sobre o problema, a SBD lançou a campanha Diabetes sem Complicações, veiculada nas redes sociais da instituição.

-Um vídeo informativo com o casal de artistas Flávia Alessandra e Otaviano Costa – os embaixadores da campanha — traz informações sobre os cuidados necessários para evitar o impacto nocivo do diabetes sobre os rins e o coração.

 -Até 40% dos indivíduos com diabetes desenvolvem problemas nos rins, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Além disso, esses pacientes apresentam um risco de duas a quatro vezes maior de morrer devido a uma doença cardiovascular, como infarto e AVC.¹

-Metade dos pacientes, aproximadamente, não está ciente dessas potenciais consequências, cujo surgimento poderia ser prevenido ou, pelo menos, adiado com um controle adequado do diabetes, segundo revelou a pesquisa Diabetes sem Complicações, que acaba de ser realizada pela SBD, em parceria com o Ibope e com o apoio das farmacêuticas Boehringer Ingelheim e Eli Lilly.

Sobre a pesquisa

O levantamento teve a participação de 600 internautas, sendo 145 pacientes com diabetes, de cidades como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG) e Fortaleza (CE).

Os resultados demonstraram que as alterações cardiovasculares e renais, embora sejam potencialmente fatais, não estão entre as principais preocupações:

– Menos da metade dos entrevistados (42%) citou as doenças cardíacas como as consequências mais relevantes— e, mesmo entre os diabéticos, elas só foram mencionadas por 56%.³

– O comprometimento dos rins também não está entre os temores mais frequentes. Ele foi destacado por, somente, 55% dos participantes e 72% dos diabéticos, especificamente.³

– Quando questionados sobre o maior medo em relação ao diabetes, apenas 6% pontuaram “ter alguma doença renal”; 3%%, “ter alguma doença cardíaca”; e 21%, “morrer”. A maioria teme a amputação de algum membro (32%) e ficar cego (32%).³

– 18% dos pacientes não sabem o tipo de diabetes que têm e 39% declararam sofrer do tipo I — porcentagem superior à estimativa de prevalência da SBD, que é de 5% a 10%.³

– Mais de 1/4 dos entrevistados (28%) acreditam que o diabetes é uma doença exclusivamente de idosos, revelando desconhecimento sobre o fato de que ela pode acometer, inclusive, crianças e jovens.³

Fonte: SBD

 

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